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Galo Sonerati

gallus sonneratii

        Atualmente conseguimos encontrar com facilidade, porém há mais ou menos 10 anos estava quase desaparecendo dos criadores do Brasil, ave precoce que se reproduz já no seu primeiro ano.

           É um galo selvagem de grande beleza, possui as penas do pescoço preto e branco com detalhes em amarelo, dando a impressão de ter várias lantejoulas, apresenta crista e barbela vermelha com formato de serra, as penas do peito possuem formato de “V” com detalhes brancos nas bordas, dorso azul, as penas caudais são pretas com duas penas centrais da cauda em formato de foice, a região do ventre é preto e as pernas amarelas. Durante o período reprodutivo a crista dos machos aumenta de tamanho e as pernas mudam de cor, do amarelo para o vermelho, possuem uma espora em cada perna sendo estas bem apontadas.

   

   

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         As fêmeas não possuem crista nem barbela, possui na região do peito penas com detalhes brancos lembrando um mosaico, o restante do corpo possui cor marrom claro com a ponta da cauda mais escura, as fêmeas são menores do que os machos.

         Machos medem cerca de 70 a 80 cm e pesam entre 800 e 1.300 gramas, enquanto as fêmeas medem 40 cm com peso entre 500 e 800 gramas.

          Os Sonerati estão distribuídos pela Península da Índia, Sul de Gujarat e Sul de Rajasthan, habitam florestas mistas e decíduas e sub-bosques rasteiros.

       Os hábitos nutricionais desta espécie são bem favoráveis para a manutenção em cativeiro, por possuírem hábitos onívoros pode-se montar dietas bem diversificadas, atingindo facilmente os valores adequados. A a dieta consiste em sementes, brotos, cereais, tubérculos e insetos, na natureza ocorre postura de 4 a 7 ovos que são incubados por um período de 21 dias pela fêmea em depressões do solo, muitas vezes entre arbustos ou touceiras de vegetação.

        Em cativeiro observamos uma postura de 15 a 30 ovos que são incubados por um período de 21 dias. Algo inusitado é o fato de que as fêmeas tem o hábito de fazer a postura em ninhos elevados do chão.

       Durante o manejo em cativeiro deve-se enriquecer o viveiro para proporcionar uma qualidade de vida melhor. As matrizes possuem hábitos semelhantes às galinhas, passam grande parte do seu tempo ciscando atrás de pequenos insetos, tubérculos e pasto dentro dos viveiros.

Texto: Médico Veterinário Jorge Lima.

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Fotografia: Grupo de Sonerati.

Local da Imagem: Criadouro Aliança - SP

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