Coleira
Phasianus colchicus
É a espécie mais conhecida e apreciada em todo mundo, tanto por sua beleza quanto por seu sabor.
O faisão Coleira é uma espécie de fácil manejo, sendo indicado para criadores iniciantes por ser uma ave rústica e precoce.
Seu nome cientifico é Phasianus colchicus e até 2014 foram catalogadas 35 subespécies, quantidade que dificulta a diferenciação entre uma subespécie e outra.
Os machos de Phasianus colchicus possuem máscara vermelha, colar branco em torno do pescoço, cabeça verde escuro e peito marrom, ventre laranja e asas com várias tonalidades de marrom, assim como cauda e dorso. A fêmea é marrom claro com variações de amarelo e branco, diferenciando-se assim do macho.
Os machos de Faisão Coleira medem em torno de 75 a 89 cm, a cauda varia de 42 a 59 cm, sendo que as fêmeas medem em torno de 55 a 62 cm e a cauda varia de 25 a 31 cm, o peso dos machos varia entre 700 a 1.900 gramas e as fêmeas de 600 a 1.500 gramas.
A espécie está distribuída geograficamente por todo o oriente, principalmente na China, Japão, Iraque, Turquia, Afeganistão e Paquistão. Tem sido reintroduzida em muitas áreas do continente americano e europeu.
O Faisão Coleira habita beiras de vegetação próximas a rios e áreas fechadas de cultivo, a dieta consiste em gramíneas, plantas, sementes, frutas, bagas, larvas, formigas, caracóis e outros insetos.
Em cativeiro os faisões coleiras não necessitam de grandes viveiros, recomenda-se as medidas de 1,5 metros de largura por 3 metros de comprimento com a altura de 2 metros. Vale ressaltar que para se obter o melhor resultado das matrizes devemos fornecer uma boa qualidade de vida, por meio de enriquecimento ambiental, comportamental e nutricional, visando sempre diminuir os fatores estressantes.
Em vida livre a fêmea apresenta postura de 9 a 14 ovos que são incubados por um período de 23 a 25 dias, já em cativeiro podemos otimizar a postura, onde a fêmea pode atingir uma postura de 20 a 60 ovos que são incubados artificialmente por um período de 23 a 25 dias.
O Faisão Coleira por ser uma espécie amplamente disseminada não apresenta riscos para conservação da espécie, porém devido a grande quantidade de subespécies e pouco material de pesquisa, acaba ocorrendo a hibridização de indivíduos de diferentes subespécies, perdendo assim, as características principais de cada indivíduo.
Texto: Médico Veterinário Jorge Lima.
Fotografia: M.V. Melanie de Oliveira Lima - Casal de Faisão Coleira
Local da Imagem: Chácara Pafeoli, Araucária -Paraná